quinta-feira, 31 de março de 2011

Buraco negro libera 'bolha' de gás quente a distância de 1000 anos-luz

Objeto conhecido como microquasar possui algumas massas solares.
Fenômeno foi detectado por telescópios da ESO e da Nasa.

Do G1, em São Paulo
Reprodução artística do sistema binário observado na NGC 7793, no qual o buraco negro está inserido.Reprodução artística do sistema binário observado na NGC 7793, no qual o buraco negro está inserido. (Crédito: ESO/L. Calçada)

Astrônomos da European Southern Observatory (ESO) divulgaram nesta quarta-feira (7) a observação da liberação de uma bolha de gás quente por parte de um buraco negro localizado nas imediações da constelação do Escultor e distante 12 milhões de anos-luz da Terra. É a maior propulsão de jatos já detectada por telescópios terrestres de um buraco negro.
O fenômeno foi detectado nas proximidades da galáxia espiral NGC 7793 pelo telescópio Very Large Telescope em combinação com o Chandra X-Ray Telescope, da Nasa.
Os pesquisadores puderam notar o momento no qual o jato expelido pelo buraco negro se encontrou com o gás interestelar na região, gerando uma esfera que se infla a uma velocidade de 1 milhão de quilômetros por hora. A esta taxa, os astronômos acreditam que o fenômeno aconteceu há, pelo menos, 200 mil anos.
Conhecido como microquasar, o objeto exalou gases a uma distância de 1000 anos-luz, valor duas vezes maior do que é o comum em fenômenos como esse. A intensidade da propulsão também impressionou os estudiosos.
"Este buraco negro tem apenas algumas massas solares, mas é quase uma miniatura de quasares poderosos e de rádio galáxias, que contêm versões com milhões de massas de estrelas como a nossa", explica Manfred Pakull, principal autor da descoberta e membro da Universidade de Estrasburgo, publicada na edição desta semana da revista Nature.
A pesquisa deve ajudar a compreender semelhanças entre buracos negros pequenos e grandes, estes últimos tidos como presentes no centro das galáxias, segundo os astrônomos.

Corpos celestes singulares
Buracos negros são o estágio final da evolução de estrelas muito pesadas, algumas com milhares de vezes a massa do Sol. Astros como esse duram apenas milhões de anos e costumam se extinguir com explosões conhecidas como supernovas.
O peso das camadas exteriores dos resquícios de uma supernova podem levar à formação de um objeto sem dimensão e com densidade infinita conhecido como singularidade, cujo entorno apresenta gravidade tão intensa que nem a luz consegue escapar.
A esta região em volta de uma singularidade é que se dá o nome buraco negro. Suas dimensões são definidas por uma constante conhecida como Raio de Schwarzschild. A superfície de um buraco negro é conhecida como horizonte de eventos.
Toda informação desta região não consegue ser detectada, uma vez que a velocidade da luz é o limite conhecido para a taxa de deslocamento de qualquer fenômeno.
Retirado do site: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/07/buraco-negro-libera-bolha-de-gas-quente-distancia-de-1000-anos-luz.html

Descoberta estrela com maior massa no universo

Cientistas calculam que 'R136a1' tem atualmente 265 vezes a massa do Sol.
Sua luminosidade é 10 milhões de vezes maior.

Da Associated Press
Imagem divulgada por observatório europeu mostra imagem de três estrelas que tem massa 150 vezes maior que a do sol. A que tem mais massa, conhecida como R136a1, e localizada no centro da imagem, tem massa equivalente a 265 vezes a do sol.
Imagem divulgada por observatório europeu mostra três estrelas que tem massa maior que a do sol. A que tem mais massa, conhecida como R136a1e localizada no centro da imagem, tem hoje o equivalente a 265 vezes a massa do Sol, mas cientistas calculam que na época de seu nascimento esse número pode ter chegado a 320 vezes. (Foto: AP)
Ela também tem grande luminosidade, cerca de dez milhões de vezes maior que a do Sol
Ela também tem grande luminosidade, cerca de dez milhões de vezes maior que a do Sol (Foto: AP)

Galáxia pode conter buraco negro mais jovem já registrado, diz Nasa

Supernova foi detectada no local em 1979 e pode ter dado origem ao objeto.
Fenômeno está localizado a 50 milhões de anos-luz da Terra.

Do G1, em São Paulo
Astrônomos da Nasa afirmaram na segunda-feira (15) ter descoberto o buraco negro mais jovem já registrado. Localizado na galáxia M100, o objeto provavelmente surgiu após a explosão de uma estrela com muita massa, fenômeno conhecido como supernova e que foi detectado por astrônomos na Terra em 1979. Teria, portanto, apenas 30 anos de existência, contados desde a detecção da explosão.
Leia comentário do astrônomo Cássio Barbosa no Blog Observatório
A idade diz respeito ao conhecimento do fenômeno a partir da Terra, já que o corpo está distante 50 milhões de anos-luz. Observações feitas com os telescópios Chandra e Spitzer, da Nasa, e do Very Large Telescope, do Observatório Europeu do Sul (ESO, na sigla em inglês) permitiram a descoberta. A galáxia M100 está localizada na direção do aglomerado de Virgem.
Buraco negro 1 
Imagem da galáxia M100, localizada a 50 milhões de anos-luz da Terra. A supernova SN 1979C é indicada na parte inferior da foto, feita pelo Telesc  (Foto: Nasa / AFP Photo)
Catalogada como SN1979C, a explosão marcou o fim de uma estrela muito massiva, detectada por um astrônomo amador no final da década de 1970. Caso a interpretação agora dada pelos cientistas ao destino da supernova seja correta, o buraco negro teria se originado a partir dessa destruição, após os resquícios do grande astro formarem um objeto com grande densidade e dimensões pequenas.
Caso confirmada, a análise da supernova é válida aos estudiosos pois fornecerá dados sobre os estágios iniciais do nascimento de um buraco negro.
Buracos negros
Buracos negros são corpos muito densos, com dimensões menores que as dos planetas do Sistema Solar. São o estágio final da evolução de estrelas muito pesadas, algumas com milhares de vezes a massa do Sol, que duram apenas milhões de anos e explodem como supernovas.
No centro de cada buraco negro há um objeto sem dimensão e com densidade infinita conhecido como singularidade. Neste local nem mesmo a luz consegue ter velocidade suficiente para escapar. A região em volta de uma singularidade recebe o nome de buraco negro.
Toda informação desta região não consegue ser detectada de forma direta, uma vez que a velocidade da luz é o limite conhecido para o deslocamento de qualquer fenômeno.
Retirado do site: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2010/11/galaxia-pode-conter-buraco-negro-mais-jovem-ja-registrado.html

Fotografia mostra 'erupção' em galáxia a 50 milhões de anos-luz

Composição de imagens de dois observatórios permite efeito.
Objeto está localizado na direção da constelação da Virgem.

Do G1, em São Paulo
Composição de imagem da galáxia M87, na direção da constelação da Virgem, vista nos dois hemisférios da Terra. O objeto apresenta um vulcão aparente, efeito causado pela presença de um buraco negro na região. A imagem é uma composição de fotografias doComposição de imagem da galáxia M87, na direção da constelação da Virgem, vista nos dois hemisférios da Terra. O objeto apresenta um vulcão aparente, efeito causado pela presença de um buraco negro na região. A imagem é uma composição de fotografias do Telescópio Chandra e do observatório Very Large Array, nos EUA. (Foto: Raios-X - NASA/CXC/KIPAC/N. Werner, E. Million; ondas de rádio - NRAO/AUI/NSF/F. Owen)

ESA divulga foto da galáxia de Andrômeda com cores diferentes

Radiação infravermelha e raios-x possibilitaram nova imagem do astro.
Dois observatórios da agência espacial europeia permitiram o registro.

Do G1, em São Paulo
Galáxia de Andrômeda, a mais próxima das Via Láctea, é fotografada por satélites da agência espacial europeia em foto divulgada nesta quarta-feira (5). Os observatórios Herschel e XMM-Newton A galáxia de Andrômeda, a mais próxima da Via Láctea, ganhou uma nova 'cara' após trabalho de astrônomos da agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês), com imagem divulgada nesta quarta-feira (5). Radiação infravermelha (em vermelho na foto) e raios-x (azul) foram captados, respectivamente, pelos observatórios espaciais Herschel e XMM-Newton, gerando a foto acima, útil aos cientistas para notar regiões de formação e morte estelar. Andrômeda está localizada a 2 milhões de anos-luz da Terra. É um dos corpos mais distantes do nosso planeta possível de ser visto a olho nu. (Foto: ESA)

Dados de satélite europeu traçam mapa preciso da gravidade terrestre

Agência espacial europeia revelou dados do satélite GOCE.
Informações podem, no futuro, ajudar na prevenção de catástrofes.

Do G1, em São Paulo
A agência espacial européia (ESA, na sigla em inglês) mostrou nesta quinta-feira (31) um modelo para entender o funcionamento da gravidade na Terra.
Em uma animação divulgada no site da agência espacial europeia (veja vídeo ao lado), áreas coloridas mostram a diferença da atuação da gravidade em diversas partes do globo.
Os dados foram coletados pelo satélite GOCE. Os resultados da pesquisa do equipamento foram mostrados em um workshop na Escola Politécnica de Munique.
Lançado em março de 2009, o satélite possui um instrumento chamado gradiômetro para medir sensível alterações no campo gravitacional da Terra. Os dados sobre o planeta são renovados a cada dois meses. Os responsáveis pelo GOCE acreditam que a repetição traz melhorias para o modelo criado para compreender a gravidade na Terra.
Um possível uso dos dados sobre gravidade fornecidos pelo GOCE é no estudo das causas de terremotos – fenômeno que castigou o Japão durante o mês de março de 2011 -  e definir estratégias de prevenção da população a catástrofes naturais.
Gravidade ESA 2 (Foto: ESA)Imagem mostra o satélite GOCE, da agência
espacial europeia. (Crédito: ESA)
Por ser um fenômeno natural causado pelo movimento de placas no fundo do oceano, os efeitos de um terremoto não podem ser observados no espaço, mas a influência nos dados sobre a gravidade na Terra pode ser transmitida aos sensores do GOCE.
Geoide
Os astrônomos utilizaram a ideia de geoide para poder explicar o campo gravitacional da Terra. O geoide é a forma geométrica encontrada pelos cientistas para descrever o que é o planeta. O mundo não é uma esfera e possui regiões achatadas nos polos.
Segundo a agência espacial europeia, para entender melhor um geoide é possível imaginar uma Terra repleta de água, sem correntes ou marés.
Os cientistas europeus esperam que o GOCE forneça uma topografia do planeta capaz de ser alterada, além poder traçar padrões de circulação nos oceanos.

Retirado do site: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2011/03/dados-de-satelite-europeu-tracam-mapa-preciso-da-gravidade-terrestre.html

quarta-feira, 30 de março de 2011

As estações do ano

Por que as estações do ano existem? Elas são a decorrência da inclinação do eixo terrestre que tem 23,5° de inclinação. É errado dizer que no verão a Terra está mais próxima do Sol, e que no inverno ela está mais longe do Sol A diferença de perto/longe é de 5 milhões de Km em 150 milhões de Km.
 
       É correto então afirmar que não importa a distância do Sol com a Terra, mas sim  onde os raios solares incidem. Se  incidem mais é verão e do contrário menos é inverno, por esse motivo a diferente duração dos dias nos estados brasileiros.
Temos quatro estações do ano que acontecem devido ao movimento de translação da Terra, são elas : Primavera, Verão, Outono e Inverno. Há então os solstícios e os equinócios. Os soltícios são de inverno e verão e os equinócios de primavera e outono.
Os solstícios tem um período de 06 em 06 meses que ocorrem as estações inverno e verão. Com isso, num hemisfério os raios solares incidem mais e no outro hemisfério incidem menos. Nos solstícios que ocorre o  famoso Sol da meia-noite. Os equinócios tem um período de 03 em 03 meses a metade dos solstícios, nos equinócios ocorrem a primavera e o outono. Isso se dá, pois nesse período os dois hemisférios são igualmente iluminados pelo Sol.
O dia e a noite ocorrem devido ao movimento de rotação da Terra quando os raios Solares incidem em um lado da Terra  no outro lado é noite e vice-versa.


Equinócio de outono - 20 de março de 2010 às 14h. 32min.
Solstício de inverno - 21 de junho de 2010 às 08h. 28min.
Equinócio da primavera - 23 de setembro de 2010 às 0h. 09min.
Solstício de verão - 21 de dezembro de 2010 às 20h. 38min.
Dados do  site: http://www.on.br/conteudo/modelo.php?endereco=coaa/servicos/anuario_on/Estacoes-do-Ano_2010.pdf


terra e sol na gravura não estão em escala.
imagem do site: http://www.zenite.nu/

terça-feira, 29 de março de 2011

Morador registra tempestade elétrica em Passo Fundo

Na noite de sexta-feira (25/03), o céu de Passo Fundo foi tomado por raios. Numa tempestade elétrica, as nuvens de tempestade estão carregadas como capacitores gigantes no céu que descarregam essa eletricidade no solo. O morador Erviton Quartieri Junior registrou a tempestade elétrica por volta das 23h.

Reportagem retirada do site: http://www.onacional.com.br/noticias/cidade/14580

sexta-feira, 25 de março de 2011

Formação das estrelas

Estrelas são corpos celestes que possuem luz própria, característica essa que as diferencia dos planetas. Elas não são eternas como parecem ser: nascem, vivem e morrem.
Em todas as galáxias, as estrelas nascem de nuvens de gás, nas quais existe uma grande quantidade de gases em que predomina o hidrogênio e o hélio. Nelas também se encontra uma maior ou menor quantidade de materiais que foram lançados ao espaço pela explosão de estrelas de gerações anteriores, que já alcançaram a fase final da vida estelar. A essas nuvens de gás e poeira cósmica dá-se o nome de Nebulosa. A Grande Nebulosa de Órion e a Cabeça do Cavalo, ambas na constelação de Órion, são exemplos visíveis de nebulosas.
As nebulosas compreendem um espaço com dimensões de várias centenas de anos-luz e com massa que pode ultrapassar mil vezes a massa do Sol. No entanto, as densidades são muito baixas e as partículas constituintes são átomos e moléculas. O processo de formação das estrelas acontece em regiões da nebulosa que são mais densas e frias, onde o gás começa a se contrair progressivamente devido à própria gravidade.
Pouco a pouco, a nuvem começa a se condensar em redor de um centro.  Nessa fase, a temperatura no interior da nuvem é baixa, cerca de apenas 30 K. O resultado dessa contração é a transformação de energia gravitacional em energia térmica, originando o aquecimento do centro da nuvem que futuramente será a estrela.
Com o passar do tempo (muitos milhares de anos), a parte central torna-se extraordinariamente luminosa, mas a protoestrela[1] não pode ser vista na parte exterior devido à absorção da luz pelo envoltório de gás e poeira em que ela está imersa. No entanto, ao absorver a luz, a poeira aquece e emite radiação infravermelha e é dessa maneira que as estrelas em formação são detectadas. A uma temperatura de cerca de dez milhões de Kelvin, inicia-se a fusão nuclear do hidrogênio que, durante bilhões de anos, dará origem à energia radiada, isto é, será o combustível da estrela. Nasce então uma estrela.
Na maioria das vezes, a nuvem origina mais de uma estrela. Quando se formam estrelas duplas (sistemas de duas componentes) ou sistemas múltiplos (mais de duas estrelas), elas ficam a orbitar um espaço em torno de um ponto comum denominado centro de massa. Ainda existem casos em que a nebulosa forma apenas uma estrela, que poderá ser acompanhada por um sistema planetário orbitando em torno dela. O Sistema Solar é um desses casos. Nebulosas muito grandes e massivas podem dar origem a um aglomerado estelar, contendo dezenas de estrelas ou mais.




[1] Termo utilizado para designar uma estrela em formação


Texto retirado de:  DARROZ,Luiz Marcelo. Texto de Apoio às aulas da disciplina de ASTRONOMIA.p:6-7




quinta-feira, 24 de março de 2011

Fotos da Apresentação do dia 22-03-2011

No dia 22 de março de 2011, o GEPAF apresentou atividades para as crianças do 4º ano do Colégio Notre Dame,
foram muito interessantes as perguntas que essa turminha fez!!!!!!!!

















Plutão destronado: apenas mais um entre vários "planetas anões"

No dia 24 de agosto de 2006 astrônomos reunidos na Assembléia Geral da União Astronômica Internacional (IAU) decidiram, após uma série de votações, reconsiderar a definição até então usada que classificava os planetas do Sistema Solar. A razão para isso era muito simples. Novas descobertas astronômicas mostravam a existência de vários objetos que, por suas características físicas, destacavam-se ao serem comparados aos já conhecidos planetas do Sistema Solar. Por exemplo, um desses objetos recém descobertos, agora chamado de Eris, era maior do que o conhecido planeta Plutão! O que fazer? Manter a classificação previamente estabelecida de planetas acrescentando Eris a esse conjunto? Passaríamos então a fazer isso com qualquer novo objeto descoberto no Sistema Solar cujo tamanho se aproximasse de Plutão? Já pensou o tamanho da lista de planetas daqui a algum tempo?

Para estabelecer uma certa tranquilidade na classificação planetária, os astrônomos, sob a égide da IAU, decidiram rever a própria definição de planeta. Não foi fácil. Várias propostas foram feitas e somente após uma série de votações a IAU estabeleceu uma nova classificação para os objetos e planetas pertencentes ao Sistema Solar.


Resolução da IAU: Definição de Planeta no Sistema Solar

As observações atuais estão mudando nossa compreensão de sistemas planetários e é importante que a nomenclatura para esses objetos reflita a nossa compreensão atual. Isto se aplica, em particular, à designação de "planetas". A palavra "planeta" originalmente descrevia "errantes" que eram conhecidos apenas como luzes que se moviam no céu. Descobertas recentes levam-nos a criar uma nova definição, a qual podemos fazer usando a informação científica atualmente disponível.

Resolução da IAU

A IAU, por conseguinte, resolve que planetas e outros corpos no nosso Sistema Solar sejam definidos em três categorias distintas da seguinte maneira:

1. Um planeta (1) é um corpo celeste que:

  • está em órbita em torno do Sol


  • tem massa suficiente para sua auto-gravidade superar as forças de corpo rígido de modo que ele assume uma forma de equilíbrio hidrostático (aproximadamente redonda)


  • limpou a vizinhança em torno de sua órbita
2. Um "planeta anão" é um corpo celeste que:

  • está em órbita em torno do Sol


  • tem massa suficiente para sua auto-gravitação superar as forças de corpo rígido de modo que ele assume uma forma de equilíbrio hidrostático (aproximadamente redonda)(2)


  • não limpou a vizinhança em torno de sua órbita


  • não é um satélite

3. Todos os outros objetos (exceto satélites) (3) que estão em órbita em torno do Sol serão coletivamente citados como "Pequenos Corpos do Sistema Solar"


(1) Os oito planetas são: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.



(2) A IAU estabelecerá o processo pelo qual objetos duvidosos serão classificados ou como "planeta anão" ou em outras categorias.



(3) Estes atualmente incluem a maior parte dos asteróides do Sistema Solar, a maioria dos Objetos Trans-Netunianos (TNOs), cometas e outros pequenos corpos.



REPORTAGEM RETIRADA DO SITE:
http://www.on.br/revista_ed_anterior/dezembro_2006/conteudo/planeta-anao/planeta-anao.html




quarta-feira, 23 de março de 2011

Por que o céu é azul?

Entenda como a luz do Sol e a camada de ar que envolve a Terra contribuem para isso
Por: Martín Makler, Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.
Publicado em 22/06/2005 | Atualizado em 02/08/2010

Você já deve ter visto fotos tiradas no espaço e reparado que o céu por lá é preto, pretinho. Os astronautas que foram à Lua, por exemplo, encontraram um céu dessa cor, o que deixa no ar a pergunta: por que o céu visto aqui da Terra é azul?

A resposta pode parecer meio esquisita, mas é a pura verdade. Ao contrário da Lua, a Terra tem uma camada de ar ao seu redor: a atmosfera. Então, se o céu é azul é porque o ar tem essa cor! Afinal, há apenas ar no céu...

Mas por que o ar é azul? Para entender, primeiro, precisamos falar da luz!

Você sabia que a luz é uma onda, como as que vemos no mar? Pois é! Mas nós não percebemos isso porque, quando falamos da luz, estamos nos referindo a ondas muito pequenas. A luz que nós podemos enxergar, como a que vem do Sol, por exemplo, é uma onda minúscula: só se dividíssemos um milímetro em mil partes iguais acharíamos o seu comprimento!

Porém, a luz solar tem outra característica interessante: por ser branca, ela é uma mistura de várias cores. Cada uma dessas cores corresponde a uma onda com um determinado comprimento. A luz azul, por exemplo, é uma das ondas menos compridas que podemos ver.

Mas o que tudo isso tem a ver com o fato de o céu ser azul? Quando a luz do Sol chega à Terra, ela esbarra com a atmosfera. Embora não possamos ver, o ar que está ali possui pequenas irregularidades e, quando a luz do Sol as encontra, ela se espalha pela atmosfera, chegando aos nossos olhos. Detalhe:

Lembra que a luz solar é uma mistura de cores? E que cada cor é uma onda com um determinado comprimento? Pois bem: as ondas com os menores comprimentos são as que mais se espalham pela atmosfera. E como a luz azul está entre as menos compridas... Ela é a que mais se espalha em todas as direções. Por isso, vemos o céu azul!

Existe uma pessoa, no entanto, a quem devemos agradecer por sabermos hoje por que o céu é azul: a Albert Einstein. Foi ele quem percebeu que era importante prestar atenção às irregularidades do ar para entender o que ocorria com a luz do Sol quando ela entrava na atmosfera. Assim, acabou sendo um dos cientistas que contribuíram para explicar por que o céu tem essa cor!

Martín Makler,
Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas.
Reportagem retirada do site : 
http://chc.cienciahoje.uol.com.br/revista/revista-chc-2005/158/por-que-o-ceu-e-azul/?searchterm=PORQUE O CÉU É AZUL

domingo, 20 de março de 2011

Múltiplos arco-íris e “falso sol” atraem olhares para o céu de Pelotas no dia 16/03/2011

Diversos arco-íris ao redor do sol colorem Pelotas no final da tarde desta quarta-feira (16). Além disso, quem olha para o céu também pode ter a impressão de ver dois sóis. Segundo a meteorologista Estael Sias, a imagem intrigante é um fenômeno ótico raro.
A formação dos múltiplos arco-íris acontece quando os raios solares passam por nuvens altas, formadas de cristais de gelo, chamadas cirrus.
- Os raios solares refletiram nos cristais de gelo e deram o origem a esse “halo” em formato de arco, chamado circunzenital – explica.
O fenômeno que dá a ilusão de se ver dois sóis se chama parélio, e também é conhecido como “falso sol”, o que justifica o relato das pessoas que dizem ter visto dois sóis.

Reportagem do site:
http://wp.clicrbs.com.br/pelotas/2011/03/16/multiplos-arco-iris-colorem-o-ceu-de-pelotas/

Novos integrantes do GEPAF

Laboratório de Física do Instituto de Ciências Exatas e Geociências – ICEG (Prédio B2)
*Professores Ms. Renato Heineck , Adans Iraheta Marroquín, Luiz Marcelo Darroz.
*Acadêmicos do curso de Física:   Ânderson Prado, Augusto Caneppele, Bruna Miranda, Caroline Maria Ghiggi, Franciele Reis, Guilherme Bagestan,  Joeane Fontoura, Juliana Marques da Silva, Marcel L. Jorge, Marina Lorenzon,Necleto P. Jr.,   Neura Decol, Patrick Alves Vizzoto, Stefany Biorchi.
SEJAM BEM-VINDOS,
 AOS INTEGRANTES!!!

Em Homenagem

Agradecemos a vocês que começaram tudo, que estudaram arduamente (hehe que dramático). Agora formados, vocês deixaram saudades, obrigadão!

Perigeu da Lua

Perigeu 19/03/2011

Nesse dia 19/03/2011, a Lua estava um tanto mais grandinha. Pois, então há duas situações a serem explicadas, perigeu é quando a Lua (com sua órbita elíptica em torno da Terra ) está mais próxima da Terra, ao contrário do apogeu que é quando ela está mais afastada da Terra. Isso acontece todos os meses, porém, a Super Lua do dia 19 chamou a atenção porque foi o perigeu mais próximo desde 1993 e para completar o espetáculo a Lua estava na sua fase Cheia. Foi uma maravilha!!! O que encatou a todos