Ao verem as fantásticas imagens mostradas ou pelos telescópios espaciais ou pelos telescópios de grande porte que dispomos hoje para as pesquisas muitas pessoas são levadas a imaginar que os astrônomos passam sua vida profissional literalmente olhando para o espaço com esses equipamentos, e apreciando as inúmeras belezas cósmicas existentes. Que engano! A maior parte do trabalho de um astrônomo é gasto com redução de dados, longos cálculos que envolvem seus conhecimentos de física e discussões com seus pares a procura de interpretações para os seus resultados. Quer uma prova disso? Vá a uma biblioteca e examine um livro de astronomia profissional escrito nos dias de hoje. Suas páginas estarão repletas de equações, listas de dados, cálculos, etc. Até mesmo as imagens astrônomicas são em preto e branco, muitas vezes riscadas por linhas que ajudam na análise de certos parâmetros físicos. Nada ali é capaz de chamar a atenção daqueles que procuram a beleza que vemos nas imagens constantemente divulgadas dos objetos astronômicos. No entanto toda a grandeza do universo está ali, incluida naquelas páginas áridas e sem graça de contas e tabelas. É dessa maneira que ela se revela para nós, profissionais de astronomia.
Mas a astronomia profissional nem sempre foi assim. Sabemos que a nossa ciência preferida tem uma longa história e, quando a examinamos, somos surpreendidos com a beleza embutida no seu passado. É olhando para trás que vemos como a arte e a astronomia sempre caminharam juntas, lado a lado.
Olhando para os primeiros registros de estudos astronômicos que temos notícia nos deparamos com obras belíssimas que se impõem até hoje tanto pela competência de seus autores como pela arte existente nelas. A visão de textos e ilustrações encrustados em rochas e placas de barro, onde os povos mais antigos tentavam registrar seu conhecimento do universo, nos revela de que modo eles compensavam seu pouco saber com sua riquíssima imaginação. Esse casamento artístico entre ciência e arte atingiu seu máximo no século XVIII, quando surgiram belíssimos mapas celestes, verdadeiras obras de arte.
Um outro fato notável é que até o século XX não havia produção industrial de equipamentos científicos. Cada astrônomo devia construir seu próprio equipamento, mantendo suas técnicas em segredo, mas eventualmente cedendo alguns deles para uso por outros cientistas. Alguns astrônomos como, por exemplo, Tycho Brahe destacaram-se na construção de sofisticados, precisos, e belíssimos equipamentos astronômicos.
Abaixo temos uma pequena amostra de como a arte e a ciência se juntaram ao longo dos tempos e deixaram sua marca. Nem de longe nossa relação é justa. Muitos outros exemplos poderiam ser anexados a esse texto completando-o e revelando uma parte da beleza da ciência que não está nas equações que a descrevem nem nas imagens colhidas pelos grandes telescópios. Essa beleza é mostrada nos textos e equipamentos antigos que serviram para consolidar o nosso conhecimento sobre o Universo.
Mas a astronomia profissional nem sempre foi assim. Sabemos que a nossa ciência preferida tem uma longa história e, quando a examinamos, somos surpreendidos com a beleza embutida no seu passado. É olhando para trás que vemos como a arte e a astronomia sempre caminharam juntas, lado a lado.
Olhando para os primeiros registros de estudos astronômicos que temos notícia nos deparamos com obras belíssimas que se impõem até hoje tanto pela competência de seus autores como pela arte existente nelas. A visão de textos e ilustrações encrustados em rochas e placas de barro, onde os povos mais antigos tentavam registrar seu conhecimento do universo, nos revela de que modo eles compensavam seu pouco saber com sua riquíssima imaginação. Esse casamento artístico entre ciência e arte atingiu seu máximo no século XVIII, quando surgiram belíssimos mapas celestes, verdadeiras obras de arte.
Um outro fato notável é que até o século XX não havia produção industrial de equipamentos científicos. Cada astrônomo devia construir seu próprio equipamento, mantendo suas técnicas em segredo, mas eventualmente cedendo alguns deles para uso por outros cientistas. Alguns astrônomos como, por exemplo, Tycho Brahe destacaram-se na construção de sofisticados, precisos, e belíssimos equipamentos astronômicos.
Abaixo temos uma pequena amostra de como a arte e a ciência se juntaram ao longo dos tempos e deixaram sua marca. Nem de longe nossa relação é justa. Muitos outros exemplos poderiam ser anexados a esse texto completando-o e revelando uma parte da beleza da ciência que não está nas equações que a descrevem nem nas imagens colhidas pelos grandes telescópios. Essa beleza é mostrada nos textos e equipamentos antigos que serviram para consolidar o nosso conhecimento sobre o Universo.
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